Existe um frisson muito grande em torno do Mont-St.-Michel. Mas a gente optou por não dormir lá – os guias não recomendam, pois você consegue visitar a cidade em apenas um dia e pronto. Sem contar que os restaurantes e hotéis são bem caros (e pelo que li, não são bons). E é uma cidade MUITO cheia de turistas (o que desagrada a paciência). Bem, mas não vamos negar, é sim um lugar lindo. O importante é chegar cedo, para ver a maré cheia e depois, ao longo do dia, ver a maré esvaziar – várias cidades da Normandia, do mar da mancha, têm esta peculiaridade. De repente, você vê um monte de água, daí, passado algumas horas, você vê um monte de areia. É mágico, sabe? Dizem que na idade média, muitas pessoas ficavam presas na lama e, quando a maré enchia (a água vem com uma certa velocidade) muitas pessoas ficavam ilhadas e não conseguiam escapar e claro, morriam. As ruelas são de pedra, a cidade é bem íngreme e a gente quase morre para chegar no topo (e conhecer o mosteiro dos monges beneditinos, que chegaram ali em 966). Na idade média era conhecido como um local de peregrinação. Depois da revolução francesa, foi transformado em uma prisão. Nós passamos metade do dia lá e depois fomos jantar em Cancale (recomendo fortemente), uma cidade portuária linda, conhecida pelas fazendas de ostras e que fica a uma distância de uns 20 minutos de carro. O restaurante Cotê Mer é incrível e tem vista para o mar.
Quando a maré está alta, cobre quase todo o muro. Esta foto foi tirada no fim da tarde. Quando fui, no final do verão, a maré enchia às 11 da manhã e depois voltava a encher à noitão. É bem importante ver os horários das marés antes de ir pra lá
Se perder nas ruelas estreitas é sim bem encantador
Este é o famoso refeitório onde os monges comiam em silêncio
A cidade é recheada de lojinhas e restaurantes (caros) e não considerei apetitosos, por esta razão, fomos jantar na Cancale, uma cidade portuária linda, conhecida pelas fazendas de ostras e que fica a uma distância de uns 20 minutos de carro